Escolhi falar sobre dislalia ou sindrome do Cebolinha porque até pouco tempo, as gemeas sofriam dessa sindrome, e segundo especialistas essa sindrome é comum até os 5 anos, e como as meninas já tinham feito 6 anos eu me preocupei, apesar de agora o problema ter melhorado e não foi necessário encaminha-las ao especialista. Principalmente a Ana Clara que quando nasceu tinha suspeita de encurtamento do frênulo "lingua presa", visitei alguns médicos mas não foi constatado o problema.
A Dislalia é um disturbio da fala, que caracteriza da dificuldade na articulação dos fonemas, por exemplo trocar o "R" pelo "L" ou "G", omissão de fonemas, por exemplo "omei" em vez de tomei e tambem acrescimo de fonemas, por exemplo, "atelantico" em vez de atlântico.
O disturbio pode ser causado por problemas fisicos, neurológicos , psicológicos e auditivos, e o tratamento depende de uma boa avaliação do médico, que pode até ser cirúrgico em casos de encurtamento do frênulo "lingua presa".
Nos casos dos problemas de origem psicológica, deve ter atenção redobrada no quesito da criança querer chamar a atenção dos pais, principalmente se trabalham os dois fora, a criança fica imitando a fala de um bebê, achando que terão atenção redobrada dos pais por isso.
Aos 3 anos normalmente a criança já deve estar falando todos os fonemas, mas não há o que se preocupar até os 5 anos, apartir daí a criança deve ser avaliada pelo pediatra e se necessário encaminhada para um fonoaudiologo.
É importante que o problema seja tratado o quando antes, pois o problema pode parecer fofo, mas pode trazer problemas de auto-estima principalmente em crianças com idade escolar, sem contar que pode atrapalhar na escrita e se não tratado, o problema se expande até mesmo na fase adulta.
Cada caso deve ser avaliado com muita cautela, talvez pode não ser nada, como foi o caso das minhas gemeas, mas não custa nada redobrar a atenção na fala dos pequenos.
Márcia Assunção
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